Não precisava de ninguém dizendo que não era capaz. Pois era, sim. E agora, palavras não a impediriam. Nem nunca mais. E coitados daqueles que tentassem pará-la. Era invencível, e sabia disso.
Não deixaria mais ninguém pisar em suas idéias e revoltas, não deixaria mais que dissessem “Não” aos seus “Posso?”. Aliás, nem ousaria perguntar se podia ou não. Faria. Não queria mais. Não suportaria mais. E seria assim daqui em diante.
Explodiu de ódio e se afogou em coragem. Para depois acordar e dizer “uma pena que coragem, na maioria das vezes, só existe em nossas cabeças.” E deitou e suportou. De novo. Ser engolida pelos “nãos” desse mundo.
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