quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Chuva

Chuva boa, chuva calma

Traz bons ventos

Traz bom sentimento

Traz calma

Traz paciência

Traz amor


Nos deixa com a alma relaxada

Mas nem sempre nos deixa tão felizes assim

Quando queremos ir à praia e ela vem

Xiii... Dá-lhe xingamentos


Mas calma, vá à praia outro dia

E aproveite essa água divina

Tome um belo banho de chuva!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Coragem

Não precisava de ninguém dizendo que não era capaz. Pois era, sim. E agora, palavras não a impediriam. Nem nunca mais. E coitados daqueles que tentassem pará-la. Era invencível, e sabia disso.
          Não deixaria mais ninguém pisar em suas idéias e revoltas, não deixaria mais que dissessem “Não” aos seus “Posso?”. Aliás, nem ousaria perguntar se podia ou não. Faria. Não queria mais. Não suportaria mais. E seria assim daqui em diante.
          Explodiu de ódio e se afogou em coragem. Para depois acordar e dizer “uma pena que coragem, na maioria das vezes, só existe em nossas cabeças.” E deitou e suportou. De novo. Ser engolida pelos “nãos” desse mundo.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Todas as noites

Tem vezes que o mundo parece não ter mais ninguém. Vazio, por total. Quantas não foram as vezes que botei a cabeça para fora da janela e vi a lua à me espiar, a rua deserta, e o vento à soprar! Nem ouso pertubar, nem cantarolar, nem andar, para que os pés não façam barulhos que atrapalhem essa paz. É tão difícil ver o mundo assim, quietinho, que faço questão de prestar atenção. Todos num sono profundo, como se compartilhassem da mesma calma.
                Passou a ser assim todas as noites. Roubar um pouquinho de paz, deitar, acordar procurando por mais. Só à noite se encontra esse tipo de coisa. O dia em que o mundo for a mesma coisa durante o dia do que é à noite, me considero feliz.