domingo, 13 de novembro de 2011

Queria/Quero

Saudade era o meu pior inimigo. Não conseguia lutar contra você na minha cabeça. Por quê? Pra quê? Se eu sabia que não era o certo, por que eu insistia em gostar tanto?

E como eu sinto saudade de você, de como você era, do modo que olhava pra mim, do jeito carinhoso, como me escutava, bem da sua maneira atrapalhada, bem desgrenhado, insano! Uma coisa linda: simplicidade.

Nossos momentos juntos estão guardados numa caixinha, trancados. Acho que perdi a chave e você não sabe onde ela está. Tudo passou tão rápido, mas foi inesquecível, sendo assim bem clichê. Queria você aqui.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Um fio de telefone e uma dificuldade amorosa.

"Ligo ou não??" Todas essas esperanças e desesperanças parecem me matar aos pouquinhos.. And, honey, you should know that I could never go on without you. Todos esses desencontros me pertubam quando eu penso que podia te ver todos os dias, e que meus olhos não seriam capazes de guardar suas feições e eu ficaria irritada, por ter uma memória tão turva e uma mente tão esquecida. Eu esqueceria o tom certo dos seus olhos e só os redescobriria quando os visse novamente. Pra esquecer de novo. Acho que por isso não aguento muito tempo distante.. porque eu me esqueço. Esqueço do som da sua voz, da maciez do seu cabelo, do aconchego do teu abraço e de todas as coisas que me fazem olhar pra você e saber que você é quem eu escolhi pra passar o resto dos meus dias. Sem reclamar. Honrada. Feliz. Grata. Sua.
E essa é uma das coisas que mais me agradam em você: te redescobrir. Esquecer e lembrar o quanto eu gosto quando sua mão está na minha. Quando você canta. Quando você me conta o que está pensando. Quando você me liga só pra me dizer que me ama. Ou pra ouvir minha voz.
E eu, ligo ou não? Será que desistiu de mim ou achou que fui eu quem desisti? Eu não desisti. Jamais. Será que você desistiu? Será que agora você está pensando a mesma coisa com o telefone na mão? E eu fazendo papel de boba... ou de maluca. Maluca soa bem. Soa correto.
E ninguém me tira de perto desse telefone agora. Se você me ligasse, a última gota de felicidade que falta no meu coração cairia. Cairia como uma gota cai num copo d’água quase cheio. Fazendo uma explosão e uma molhadeira de felicidade. Eu podia me afogar na aguaceira de alegria que é ouvir você responder ao meu "Alô?", e ouvir você falar de tudo e de nada.. Porque ouvir sua voz do outro lado da linha já faz valer a pena.